Quem um dia falou que o trânsito de Boston, Massachusetts, era um dos piores do mundo, fez apenas impressão, pelo menos na minha visão. Cheguei ontem à noite em Boston, dia 3 de junho de 2010. O propósito desta viagem é trabalho, mas como meu turno é apenas à noite, tenho três dias para explorar a cidade, as pessoas, a culinária, os parques e os prédios de arquitetura antiga. Ontem chegamos ao hotel às 7 da noite. Eu, Karl, Tiffany e o pequeno Karlito.
O hotel é um dos mais lindos que já fiquei hospedada(fora o Bellagio, em Las Vegas). O nome é The Liberty e é situado em uma das melhores partes da cidade, por ser em uma área residencial, mas à um palmo de distância da Charles Street, a principal rua comercial de Boston. The Liberty foi completado em 1851(uuu... fantasmaaaas) pelos arquitetos Gridley James Fox Bryant e Louis Dwight e hoje em dia, é considerado um dos hotéis mais luxuosos do mundo pela revista "The Leading Hotels of The World". Recomendo àqueles que passarem por Boston. Aqui está o site: http://www.libertyhotel.com/
Enfim, nada melhor que chegar no meu quarto, tomar um banho e assistir uma tv antes dos malucos dos meus chefes se arrumarem e irem para a noitada. Foi isso que fiz. Depois de um tempinho relaxando, fui cuidar do meu baby favorito e quando eles voltaram, 1 e meia de la mañana(a noite americana acaba cedo mesmo), fui descansar porque dia 4 seria puxado.
Aqui estou, dia 4 à noite, escrevendo sobre minha experiência e cuidando de Karlito novamente. Hoje foi um dia lindo. Lá fora estava quente e ensolarado, o contrário do que dizia a previsão(estou largando mão de seguir previsão de tempo). Tanto foi que acordei 10 da manhã, tomei um café bem gordo e gostoso e fui com a família para algo chamado Duck Your(tãdã!!!!!).
O tal é um tour mais que turístico(incluindo um guia chato que faz piadas sem graça sobre futebol americano e sobre porque todo mundo pensa em cerveja quando ele fala as palavras "Samuel Adams", quando elas deveriam pensar nos filhos da liberdade-ha-ha-ha-que-engraçado). Enfim, o Duck Tour é uma forma de barco/ônibus. Primeiro, saímos do Museu de Ciências de Boston e demos uma boa volta na cidade. O centro cívico, os parques, os jardins... tudo com sua história, muito interessantes por sinal.
Boston é uma cidade muito antiga, então durante o tour, escutei vários fatos que realmente me interessaram. Um exemplo é que em um dos parques, o Boston Common, foi cena da morte e enforcamento de várias chamadas "bruxas", aqueles e aquelas que escolheram a religião errada na época que o puritanismo estava em alta nos States. Outro exemplo é que o jardim em frente ao Boston Common é o segundo jardim mais antigo dos Estados Unidos e creiam, pode-se reparar pelo jeito que é figurado. Muito velho, parece que de repente um daqueles personagens de filme estilo Maria Antonieta saltarão na sua frente, pedindo para tomar um chá às cinco. Interessantíssimo. Bom, depois que o ônibus dava uma boa volta na cidade, o guia seguia para o Charles River e dava um splash na água, fazendo o velho transporte virar... um barco!
Muito legal. A água não era das mais limpas, mas também não fazia muita diferença, porque ninguém se molhou. Depois de um tour fantástico pela água e pela terra(só faltou pelo ar), voltamos para o hotel e eu tive mais 4 horas para explorar a cidade por minha conta.
Aluguei uma bicicleta preta do hotel(linda por sinal, aquelas cruise bikes, bem femininas, com cesta na frente e tudo) e saí por Boston para ver com meus próprios olhos o que a cidade tinha de bom. Já saindo do hotel, fiquei sabendo que as bicicletas não podem andar pela calçada, apenas pelas ruas, como se fossem carros. Meu medo cresceu ainda mais, mas tudo ficou tranquilo. O trânsito em Boston não foi tão ruim quanto me falaram que seria. Andei pelas ruas e fui tirando mil fotos de tudo, porque Boston é muito diferente de qualquer cidade que eu já fui antes. Dei graças à Deus por morar em San Francisco, porque as pessoas por aqui não são as mais maravilhosas. Acho que o que mais me encanta de San Fran é o pessoal... livres, únicos, ativistas e artísticos. Enfim, acabei indo para o lugar mais jovem da cidade, a Newbury Street, a rua onde a Universidade de Música de Boston fica. Muita gente nova na rua, tocando instrumentos e pedindo um trocadinho pra pagar o aluguel. Hããã... que mais... ah! A Anthropology(uma das minhas lojas de roupas favorita) tava com descontos maravilhosos e comprei uma saia bem bonita, com cartões postais estampados. Quando deu 6 horas, voltei para o hotel, pois eu trabalharia às 6:30. Meus chefes ficaram mal por causa da comida e resolveram ficar no hotel invés de ir para a festa. Agora vou dar uma saída para ver qual é a da noite de Boston.
O tal é um tour mais que turístico(incluindo um guia chato que faz piadas sem graça sobre futebol americano e sobre porque todo mundo pensa em cerveja quando ele fala as palavras "Samuel Adams", quando elas deveriam pensar nos filhos da liberdade-ha-ha-ha-que-engraçado). Enfim, o Duck Tour é uma forma de barco/ônibus. Primeiro, saímos do Museu de Ciências de Boston e demos uma boa volta na cidade. O centro cívico, os parques, os jardins... tudo com sua história, muito interessantes por sinal.
Boston é uma cidade muito antiga, então durante o tour, escutei vários fatos que realmente me interessaram. Um exemplo é que em um dos parques, o Boston Common, foi cena da morte e enforcamento de várias chamadas "bruxas", aqueles e aquelas que escolheram a religião errada na época que o puritanismo estava em alta nos States. Outro exemplo é que o jardim em frente ao Boston Common é o segundo jardim mais antigo dos Estados Unidos e creiam, pode-se reparar pelo jeito que é figurado. Muito velho, parece que de repente um daqueles personagens de filme estilo Maria Antonieta saltarão na sua frente, pedindo para tomar um chá às cinco. Interessantíssimo. Bom, depois que o ônibus dava uma boa volta na cidade, o guia seguia para o Charles River e dava um splash na água, fazendo o velho transporte virar... um barco!
Muito legal. A água não era das mais limpas, mas também não fazia muita diferença, porque ninguém se molhou. Depois de um tour fantástico pela água e pela terra(só faltou pelo ar), voltamos para o hotel e eu tive mais 4 horas para explorar a cidade por minha conta.
Aluguei uma bicicleta preta do hotel(linda por sinal, aquelas cruise bikes, bem femininas, com cesta na frente e tudo) e saí por Boston para ver com meus próprios olhos o que a cidade tinha de bom. Já saindo do hotel, fiquei sabendo que as bicicletas não podem andar pela calçada, apenas pelas ruas, como se fossem carros. Meu medo cresceu ainda mais, mas tudo ficou tranquilo. O trânsito em Boston não foi tão ruim quanto me falaram que seria. Andei pelas ruas e fui tirando mil fotos de tudo, porque Boston é muito diferente de qualquer cidade que eu já fui antes. Dei graças à Deus por morar em San Francisco, porque as pessoas por aqui não são as mais maravilhosas. Acho que o que mais me encanta de San Fran é o pessoal... livres, únicos, ativistas e artísticos. Enfim, acabei indo para o lugar mais jovem da cidade, a Newbury Street, a rua onde a Universidade de Música de Boston fica. Muita gente nova na rua, tocando instrumentos e pedindo um trocadinho pra pagar o aluguel. Hããã... que mais... ah! A Anthropology(uma das minhas lojas de roupas favorita) tava com descontos maravilhosos e comprei uma saia bem bonita, com cartões postais estampados. Quando deu 6 horas, voltei para o hotel, pois eu trabalharia às 6:30. Meus chefes ficaram mal por causa da comida e resolveram ficar no hotel invés de ir para a festa. Agora vou dar uma saída para ver qual é a da noite de Boston.
Tirei a noite para sair e conhecer os barzinhos da cidade. Tentei ir na maior casa de shows de Boston, a Paradise, que fica na Commonwealth Avenue. Várias bandas legais já tocaram lá como Coldplay, Cat Power, Kings of Leon e muuuuuitos outros. Quando fui, estava rolando The Brian Jonestown Massacre, mas tava lotado. Uma pena, pois a banda é maravilhosa. O pessoal que estava fora parecia bem legal. Gente jovem e bonita do rock n' roll. Hahaha. Conversei com algumas pessoas, inclusive os caras da banda anterior à do The Brian. Infelizmente, eles não poderiam me colocar para dentro, então peguei um táxi e fui para um barzinho de rock chamado Revolution Rock Bar. O povo era horrível, mas me atraquei com um pessoal da Europa e tudo ficou bem. Conheci um cara da Suécia bem legal, o Brian. Ele era ruivo e bem branco, que nem aqueles anjinhos de pintura medieval e tinha uma tatuagem bem bonitinha, escrita "All you need is love" no braço. Também conheci o Erik, da Islândia, um carequinha simpático, o Jack, um inglês velhote da Inglaterra que tirou foto comigo só porque eu falei que era atriz(olha o que a cerveja faz com a pessoa) e um negão muito engraçado do Moçambique que achava que a menina da minha tatuagem era ele(???).
Tinham também duas meninas alemãs, mas elas não foram muito simpáticas, então nem me lembro do nome delas. Dançamos até às duas da manhã e a festa foi muito legal. Depois da noitada, fui achar um táxi pra voltar pro hotel e quase morri para conseguir um. Pior que Nova York. Dei tchau pros Europeus queridos, troquei contato para quando eu for para a Europa e fui me concentrar de verdade pra achar um táxi. Então os DJs da festa me viram sentada sozinha sem sapato embaixo de uma marquize, perdida na esperança de achar um táxi e perguntaram se eu queria uma carona. Eles tinham umas caras boas, então aceitei. Conheci mais dois caras legais. Falamos sobre filmes, música e enfim, eu estava de volta ao meu hotel, pronta pra cair na cama e dormir. E foi essa a noite de Boston.
Tinham também duas meninas alemãs, mas elas não foram muito simpáticas, então nem me lembro do nome delas. Dançamos até às duas da manhã e a festa foi muito legal. Depois da noitada, fui achar um táxi pra voltar pro hotel e quase morri para conseguir um. Pior que Nova York. Dei tchau pros Europeus queridos, troquei contato para quando eu for para a Europa e fui me concentrar de verdade pra achar um táxi. Então os DJs da festa me viram sentada sozinha sem sapato embaixo de uma marquize, perdida na esperança de achar um táxi e perguntaram se eu queria uma carona. Eles tinham umas caras boas, então aceitei. Conheci mais dois caras legais. Falamos sobre filmes, música e enfim, eu estava de volta ao meu hotel, pronta pra cair na cama e dormir. E foi essa a noite de Boston.
Hoje acordei com vontade de dormir. Foi isso que fiz até não aguentar mais e quando meu professor de cinema me ligou de San Francisco perguntando onde eu estava e porque não estava na aula, acordei de vez. Tinha esquecido de mandar um e-mail avisando que estaria viajando à trabalho, mas ele entendeu perfeitamente e falou pra eu trazer uma lembrança de Boston pra ele. Vai ficar querendo. Hahaha. Não, eu levo uma barra de cereal do avião. Sacanagem. Enfim... acordei feliz porque hoje teria o show do Blue Man Group.
Peguei a bike e fui andar um pouquinho, antes de chegar a hora do show. Ah, meu... o que é o Blue Man Group... o que é... não entendi nada. Estava esperando muito menos. Os caras são a arte impregnada em três corpos azuis(e muito, mas muito queridos e amorosos, por sinal). O show é inexplicável, tem que assistir para entender. Maravilhoso. Um dos melhores shows de arte que já vi. Muita cor, muita luz, muita informação boa, muita criatividade, muita loucura e muita conexão. Eu sentei no balcão que não era pra sentar(porque sou jacu mesmo e não consigo entender como as cadeiras são numeradas) e acabei virando o centro das atenções dos caras. Acho que eles gostaram que só tinha uma menina sentada numa parte do auditório, então eles olhavam e apontavam toda hora. Fui até filmada no show. No fim, eles estavam lá fora e o que mais olhava e interagia comigo me deu um abração e apontou pro balcão que eu estava sentada, como se perguntando se era eu que estava lá realmente. Eu respondi que sim com a cabeça. Ele deu um sorrisinho de canto de boca(o que eles nunca fazem) e tirou um pedaço de tinta da cara e passou no meu pescoço. CONEXAUUUUMMMMMM!!!!!
Hahahahahaha. Tudo na mímica, bem bonito.
Eles posaram para várias fotos minhas e tirei algumas com eles. Amei, comprei camiseta e sticker. Nota 10, sem dúvida. Quero voltar pro show deles mais vezes. E se der, aqui em Boston, afinal, o teatro é deles, então tudo dentro do auditório é criado pelos caras. Canos de cozinha por tudo, quadros coloridos, invenções loucas, mãos azuis por tudo quanto é lado. Lindo demais. Agora voltei para o hotel de bike e estou trabalhando. Deixo aqui então minhas pegadas por Boston, muito boas, por sinal. Adorei a viagem e assim que puder, eu volto para a cidade charmosa e antiga que é, onde bicicletas e carros são irmãos.
Peguei a bike e fui andar um pouquinho, antes de chegar a hora do show. Ah, meu... o que é o Blue Man Group... o que é... não entendi nada. Estava esperando muito menos. Os caras são a arte impregnada em três corpos azuis(e muito, mas muito queridos e amorosos, por sinal). O show é inexplicável, tem que assistir para entender. Maravilhoso. Um dos melhores shows de arte que já vi. Muita cor, muita luz, muita informação boa, muita criatividade, muita loucura e muita conexão. Eu sentei no balcão que não era pra sentar(porque sou jacu mesmo e não consigo entender como as cadeiras são numeradas) e acabei virando o centro das atenções dos caras. Acho que eles gostaram que só tinha uma menina sentada numa parte do auditório, então eles olhavam e apontavam toda hora. Fui até filmada no show. No fim, eles estavam lá fora e o que mais olhava e interagia comigo me deu um abração e apontou pro balcão que eu estava sentada, como se perguntando se era eu que estava lá realmente. Eu respondi que sim com a cabeça. Ele deu um sorrisinho de canto de boca(o que eles nunca fazem) e tirou um pedaço de tinta da cara e passou no meu pescoço. CONEXAUUUUMMMMMM!!!!!
Hahahahahaha. Tudo na mímica, bem bonito.
Eles posaram para várias fotos minhas e tirei algumas com eles. Amei, comprei camiseta e sticker. Nota 10, sem dúvida. Quero voltar pro show deles mais vezes. E se der, aqui em Boston, afinal, o teatro é deles, então tudo dentro do auditório é criado pelos caras. Canos de cozinha por tudo, quadros coloridos, invenções loucas, mãos azuis por tudo quanto é lado. Lindo demais. Agora voltei para o hotel de bike e estou trabalhando. Deixo aqui então minhas pegadas por Boston, muito boas, por sinal. Adorei a viagem e assim que puder, eu volto para a cidade charmosa e antiga que é, onde bicicletas e carros são irmãos.
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